As galáxias são uma vasta coleção de estrelas que habitam nosso universo e estão por toda parte. Algumas são semelhantes à Via Láctea, enquanto outras são totalmente diferentes. Mas quantas galáxias existem na verdade? Esta é uma das perguntas que muitos de nós fazemos, já que entendemos que há muito mais delas no universo do que nossa própria Via Láctea.
À medida que os astrônomos vêm estudando e sondando nosso universo nas últimas décadas, eles descobriram várias coisas. Uma dessas coisas é impossível deixar passar em branco – nosso universo é incrivelmente grande. Maior do que você imagina! Se olhar para a galáxia usando um telescópio, os fótons que atingem seu olho estão viajando a uma velocidade de 300.000 km por segundo. Em suma, nosso universo se estende por dezenas de bilhões de anos-luz em todas as direções. É naturalmente normal se sentir pequeno diante deste grande abismo!
O que é uma Galáxia?
Uma galáxia é um sistema extenso de gás, matéria escura e quase um milhão a trilhões de estrelas mantidas juntas pela gravidade. De acordo com os astrônomos, todas as grandes galáxias contêm buracos negros gigantescos em seus centros. Nosso sol é apenas uma das cerca de 400 bilhões de estrelas girando em torno de Sagitário A*, que é um buraco negro enorme contendo uma massa de cerca de 4 milhões de sóis.
Antes do século 20, a Via Láctea era a única galáxia conhecida por nós. Mas Edwin Hubble mudou o curso da história quando provou que Andrômeda era uma galáxia por si só. Por estar incrivelmente longe de nós, leva 2,5 milhões de anos para sua luz chegar até aqui. Apesar de sua grande distância, Andrômeda é a galáxia mais próxima da Via Láctea e por ser extremamente brilhante, é visível a olho nu à noite no Hemisfério Norte.
Diz-se que existem mais de 125 bilhões de galáxias no universo observável! Pode haver mais, mas ainda não somos tecnologicamente avançados o suficiente para olhar além disso.
Tipos de galáxias
Em 1936, Edwin Hubble encontrou uma maneira de classificar as galáxias. Ele as agrupou em 4 categorias principais – irregulares, elípticas, lenticulares e espirais.
Galáxias espirais:
A maioria das galáxias observadas são espirais. Como o nome sugere, uma espiral tem um disco giratório, plano com uma protuberância no centro, cercado por braços espirais que criam um movimento giratório. Ela gira a centenas de quilômetros por segundo, fazendo com que a matéria tome uma forma espiral distinta. Nossa Via Láctea é uma galáxia espiral que possui um bojo galáctico linear no centro.
Galáxias elípticas:
Uma galáxia elíptica é geralmente redonda, mas se estende ao longo de um eixo, tendo uma aparência semelhante a da ponta de um charuto. Algumas das maiores conhecidas no universo podem conter até um trilhão de estrelas, podendo se estender até 2 milhões de anos-luz de diâmetro. No entanto, esse tipo também pode ser pequena e são chamadas de galáxias elípticas anãs. Em comparação com outras, as elípticas contêm estrelas mais velhas, pouca poeira e outros componentes interestelares. As estrelas em galáxias elípticas orbitam o centro galáctico, mas em direções aleatórias e, além disso, apenas algumas estrelas se formam nesse tipo de galáxia.
Galáxias lenticulares:
Estas ficam entre as espirais e as elípticas. Uma das galáxias lenticulares mais proeminentes inclui a icônica Galáxia do Sombreiro. Ela recebeu esse nome porque se assemelha à lentes. Elas têm um disco fino rotativo de estrelas, bem como uma protuberância no centro, como galáxias espirais, mas não possuem aqueles braços espirais. Além disso, ela têm algum tipo de matéria interestelar e poeira, assim como as galáxias elípticas. No entanto, as galáxias lenticulares se formam em áreas mais densamente preenchidas do espaço.
Galáxias irregulares:
Galáxias que não são elípticas, lenticulares ou espirais são chamadas de irregulares. Elas não possuem uma forma distinta e parecem sem formas. Isso ocorre porque estão dentro da influência gravitacional de outras galáxias próximas a elas. Exemplos de galáxias irregulares incluem Pequena e Grande Nuvens de Magalhães.
Com novos avanços tecnológicos a cada ano, estamos descobrindo coisas novas sobre o universo. Mesmo em nossos próprios grupos locais, os cientistas estão descobrindo novas galáxias que contêm milhares de estrelas, e com isso o número das que conhecemos está aumentando dia a dia – da menor para a maior, a mais próxima e assim por diante.