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Conheça as sete maravilhas do mundo antigo

sete maravilhas do mundo antigo

As 7 maravilhas do mundo antigo são um testemunho impressionante das engenharias humanas no mundo antigo. Estas maravilhas, que emergiram da lista das mais grandiosas obras de arquitetura e engenharia da antiguidade, continuam a fascinar o homem com sua inigualável beleza e magnificência. Cada um desses monumentos, com seu esplendor e grandiosidade, encapsula a grandeza da visão e da realização humana.

Desde as pirâmides do Egito e a Grande Pirâmide de Gizé até os Jardins Suspensos da Babilônia, cada uma dessas maravilhas do mundo retrata a história vívida de civilizações que moldaram o mundo de hoje. No entanto, a maior parte dessas estruturas de tirar o fôlego não resistiu ao teste do tempo. Hoje, eles vivem em nossos livros de história e nas ricas narrativas que capturam a glória e o esplendor de sua construção.

As Sete Maravilhas do Mundo Antigo eram um conjunto de construções e monumentos notáveis ​​que foram considerados as maravilhas da época antiga de acordo com as listas e escritos da antiguidade. Estas sete maravilhas incluíam:

A Grande Pirâmide de Gizé

A Grande Pirâmide de Gizé, uma das 7 maravilhas do mundo antigo, continua a fascinar o homem com a sua magnificência. É um testemunho da engenharia e da arquitetura humanas, ostentando uma altura impressionante de cerca de 146 metros. Esta maravilha do mundo representa o auge das pirâmides de Gizé e é uma reflexão profunda do mundo antigo e suas habilidades de construção. A Grande Pirâmide de Gizé é a única das Sete Maravilhas do Mundo Antigo que ainda existe em grande parte hoje. Ela foi construída como um túmulo para o faraó rei Queóps, por volta de 2.500 A.C.

Crédito imagem: História do Mundo

A construção da Grande Pirâmide de Gizé é uma história de grandeza e engenharia que fascina historiadores e arqueólogos até hoje. Esta incrível estrutura foi construída para servir como uma tumba para o faraó Khufu, e acredita-se que tenha sido construída no século 26 a.C., no auge do Reino Antigo do Egito. O projeto e a precisão deste monumento da antiguidade são inigualáveis, e ainda é objeto de estudo e admiração.

A pirâmide, incluída na lista das 7 maravilhas do mundo antigo, é a única que sobreviveu ao teste do tempo. Apesar do desgaste, ela ainda mantém a sua beleza e grandiosidade que cativa o coração do homem. A Grande Pirâmide de Gizé é, sem dúvida, uma das maiores obras de arquitetura e engenharia da história e continua a inspirar o mundo com a sua robustez e o seu legado duradouro.

Crédito imagem: National Geographic

Os Jardins Suspensos da Babilônia

Os Jardins Suspensos da Babilônia, outra maravilha da lista das 7 Maravilhas do Mundo Antigo, são uma homenagem às engenharias humanas. Este monumento deslumbrante, que encanta com sua beleza, é um testemunho do esplendor do mundo antigo. Construídos ao longo do rio Eufrates, esses jardins suspensos eram uma maravilha de obras de irrigação e engenharia, com várias estruturas elevadas que supostamente chegavam a vários metros de altura.

Sendo tão notáveis quanto as pirâmides de Gizé, os Jardins Suspensos da Babilônia são consistentemente listados entre as maravilhas do mundo antigo. A história da sua construção é uma narrativa fascinante de inovação e esplendor. A grandeza e a grandiosidade desses jardins suspensos estão em paridade com a magnificência da pirâmide, outra maravilha na lista de monumentos notáveis da antiguidade.

Rota processional da Babilônia. A aparência atual do sítio arqueológico da Babilônia corresponde a uma reconstrução da década de 1980. Fotografia de Sergey Mayorov. – Crédito: National Greographic

A história dos Jardins Suspensos da Babilônia é um eco da história rica e vibrante do mundo antigo. A construção desses jardins é uma das maiores conquistas do mundo antigo, ressaltando a beleza e a magnificência das engenharias humanas. Embora esses jardins não tenham sobrevivido ao teste do tempo, eles continuam a viver nas páginas dos livros de história e na imaginação da humanidade, capturando o esplendor e a grandiosidade das sete maravilhas do mundo antigo.

Crédito imagem: Segredos do Mundo

Estátua de Zeus em Olímpia

A Estátua de Zeus em Olímpia, uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, era um ícone de grande significado para os gregos. Esta maravilha do mundo foi concebida e projetada pelos arquitetos gregos mais renomados da época. Instalada no templo de Zeus em Olímpia, a estátua tinha vários metros de altura e representava o deus grego Zeus sentado em um trono majestoso, projetando uma imagem de poder e autoridade.

A Estátua de Zeus era tão grandiosa que sua altura atingia mais de 12 metros de altura, uma verdadeira façanha de engenharia para aquele tempo. Foi uma obra de arte impressionante, decorada com maravilhosos detalhes, pedras preciosas e imagens. O templo, no qual a estátua estava localizada, também era uma obra de arte impressionante e sua grandeza só aumentava a magnificência da estátua, solidificando seu lugar entre as maravilhas do mundo.

Ruínas do Templo de Zeus, em Olímpia, Grécia

No entanto, a Estátua de Zeus não resistiu ao teste do tempo. Durante a existência do Império Romano do Oriente, mais especificamente na região da Ásia Menor, houve uma série de calamidades que destruíram muitas das antigas maravilhas. Acredita-se que a estátua foi destruída no incêndio que devastou o templo no século V d.C. Hoje, a Estátua de Zeus vive apenas nas páginas dos livros de história e na imaginação de todos nós, como uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo.

Representação gráfica o Templo de Ártemis, em Éfeso

O Templo de Ártemis em Éfeso

O Templo de Ártemis em Éfeso, também conhecido como Artemision, era uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Este impressionante templo era dedicado à deusa grega Ártemis, irmã gêmea de Apolo e filha de Zeus. Tal como a Estátua de Zeus em Olímpia, também uma das 7 Maravilhas do Mundo, o Templo de Ártemis era uma obra-prima da antiguidade, projetado pelos renomados arquitetos gregos Chersiphron e Metagenes. Com uma altura de mais de 18 metros, o templo era uma maravilha do mundo de proporções monumentais.

Na antiga cidade de Éfeso, na Ásia Menor, o Templo de Ártemis era um centro religioso de grande importância. As suas dimensões impressionantes, com mais de 100 colunas de quase 20 metros de altura, e as suas magníficas estátuas, faziam dele um dos mais importantes e belos templos do mundo grego. Este templo, juntamente com as outras construções que compõem as Sete Maravilhas do Mundo Antigo, reflete a grande capacidade e criatividade dos antigos gregos no campo da arquitetura e engenharia.

Ruínas do Templo de Ártemis, em Éfeso

Infelizmente, como muitas das outras 7 Maravilhas do Mundo, o Templo de Ártemis não sobreviveu ao teste do tempo. Durante a existência do Império Romano do Oriente, um incêndio devastador destruiu o templo em 356 A.C. Apesar de tentativas de reconstrução, o templo nunca recuperou a sua antiga glória e acabou sendo destruído definitivamente por invasões dos godos em 262 A.C. Hoje, o Templo de Ártemis vive apenas nos livros de história, rememorando a rica cultura e realizações dos antigos gregos.

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Representação em 3D do Mausoléu de Halicarnasso – Crédito: Fatos Desconhecidos

O Mausoléu de Halicarnasso

O Mausoléu de Halicarnasso, situado na Ásia Menor, é uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Tendo sido construído em 350 A.C., este monumento impressionante foi erguido em memória de Mausolo, um satrapa persa, por sua esposa e irmã, Artemísia. Este magnífico mausoléu, que levou o nome de seu ocupante, era uma impressionante estrutura com aproximadamente 45 metros de altura, uma verdadeira maravilha no campo da arquitetura e engenharia da época.

A construção do Mausoléu de Halicarnasso representa um marco significativo na história da arquitetura grega. Este monumento, tal como a Estátua de Zeus e o Templo de Ártemis, evidencia a habilidade e a criatividade dos antigos gregos no campo da arquitetura e engenharia. Sua estrutura, composta por uma base retangular, sobreposta por uma colunata grega e encimada por uma pirâmide de degraus, culminava num pináculo com uma impressionante quadriga de mármore.

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Ruínas do Mausoléu de Halicarnasso

No entanto, como muitas das Sete Maravilhas do Mundo, o Mausoléu de Halicarnasso não resistiu ao teste do tempo. Após vários terremotos que ocorreram entre os séculos XII e XV, o mausoléu foi completamente destruído. Hoje, resta apenas a base da construção e algumas peças do mausoléu são exibidas no Museu Britânico. A grandiosidade do Mausoléu de Halicarnasso vive, no entanto, na memória da humanidade, relembrando a rica cultura e realizações dos antigos gregos.

Representação em 3D do Colosso de Rodes – Crédito: Fatos Desconhecidos

O Colosso de Rodes

O Colosso de Rodes foi uma das mais grandiosas construções da antiguidade, erguida na cidade de Rodes, na Grécia, em 280 A.C. Esta impressionante estátua foi esculpida por Carés de Lindos, um dos mais renomados escultores da ilha de Rodes. Com cerca de 33 metros de altura, o Colosso de Rodes era uma representação majestosa do deus Sol, a divindade tutelar da cidade, e era tão imponente que Antípatro de Sidon, um poeta grego contemporâneo, o listou como uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo.

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Esculpida em bronze, a estátua foi moldada com tanta perfeição que era visível a todos os navios que se aproximavam do porto. Acredita-se que o Colosso de Rodes tinha em sua mão direita uma tocha acesa, que servia como um farol para guiar os marinheiros. No entanto, apesar de sua altura e imponência, o Colosso não era a maior das estátuas da época. A estátua de Zeus em Olímpia, esculpida por Fídias, e o próprio Templo de Artemis, eram ambos maiores que o Colosso.

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Porto de Mandraki com estátua de veado, onde ficava o Colosso e o forte de São Nicolau. Rodes, Grécia. Estátua de Hirschkuh no lugar do Colosso de Rodes, Rodes, Grécia

Infelizmente, o Colosso de Rodes resistiu apenas por um curto período de tempo. Em 226 A.C., pouco mais de 50 anos após sua construção, um forte terremoto atingiu a cidade de Rodes, derrubando a grandiosa estátua. Apesar de propostas para reconstruí-la, os habitantes de Rodes decidiram não reconstruir o Colosso, acreditando que o terremoto havia sido um sinal de desagrado do deus Sol. Os restos do Colosso permaneceram no mesmo local por mais de 800 anos, até serem vendidos por um comerciante árabe. A história do Colosso de Rodes, no entanto, continua viva, através do trabalho de historiadores e poetas, como Antípatro de Sidon e Calímaco de Cirene, que imortalizaram a grandiosidade e o esplendor desta maravilha da engenharia e da arte grega.

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Representação em 3D do Farol de Alexandria – Crédito: Fatos Desconhecidos

O Farol de Alexandria

O Farol de Alexandria foi uma das maiores realizações da engenharia humanas na antiguidade. Situado na cidade de Alexandria, no Egito, este monumento significativo era uma maravilha da arquitetura e da engenharia, construído para orientar os navios que navegavam pelo movimentado porto mediterrâneo. Segundo registros históricos, o Farol tinha cerca de 130 metros de altura e era um dos edifícios mais altos do mundo na época. A sua construção foi iniciada no início do século 2 a.C. pelo arquiteto grego Sóstrato de Cnido, a pedido de Ptolomeu II.

Segundo Filão de Bizâncio, uma autoridade em engenharia da época, a construção do Farol de Alexandria foi uma façanha incrível. O arquiteto grego Sóstrato, que foi o mastermind por trás do projeto, criou uma estrutura que resistiu ao teste do tempo e às condições adversas do mar Mediterrâneo. A construção maciça, feita de blocos de mármore branco, tinha três seções distintas: uma base quadrada, uma seção octogonal média e um cilindro superior onde a luz do farol era mantida. Acredita-se que Sóstrato tenha gravado na base do Farol a frase: “Sóstrato de Cnido, filho de Dexifanes, aos deuses salvadores, por causa dos navegadores”.

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Representação do antigo farol em 3D /Crédito: Wikimedia Commons

No entanto, apesar de sua grandeza e significado histórico, o Farol de Alexandria não resistiu à passagem do tempo. Foi danificado por uma série de terremotos ao longo dos séculos e, de acordo com relatos, finalmente caiu no século XIV. Hoje, restam poucos vestígios do Farol, mas o lugar que uma vez ocupou é agora o lar do Forte de Qaitbay, uma fortaleza do século XV. A memória do Farol de Alexandria, contudo, perdura como um símbolo do poder e da engenhosidade da engenharia e arquitetura grega antiga.

“Ta Hepta Thaemata” – As 7 Maravilhas do Mundo Antigo

As Sete Maravilhas do Mundo Antigo foram definidas em um período antigo da história, e a lista conhecida como “Ta hepta Thaemata” (em grego: τὰ ἑπτὰ θεάματα), que significa “Os sete espetáculos” ou “As sete maravilhas”, foi compilada por vários autores e escritores da antiguidade. A lista das Sete Maravilhas do Mundo Antigo não foi criada por uma única pessoa ou em uma data específica, mas sim desenvolvida ao longo do tempo por meio das contribuições de vários escritores e historiadores gregos.

A mais antiga lista conhecida das Sete Maravilhas foi compilada por Antípatro de Sídon, um poeta grego do século II a.C., em seu poema epigramático. Ele descreveu essas sete construções notáveis que, segundo ele, representavam os feitos mais impressionantes da arquitetura e da engenharia da época. As Sete Maravilhas mencionadas por Antípatro de Sídon em sua lista inicial eram:

  1. A Grande Pirâmide de Gizé
  2. Os Jardins Suspensos da Babilônia
  3. A Estátua de Zeus em Olímpia
  4. O Templo de Ártemis em Éfeso
  5. O Mausoléu de Halicarnasso
  6. O Colosso de Rodes
  7. O Farol de Alexandria

Outros escritores e historiadores da antiguidade, como Heródoto e Estrabão, também contribuíram para a formação dessa lista ao mencionar várias das estruturas em seus escritos.

É importante observar que a lista das Sete Maravilhas do Mundo Antigo não era uma lista oficial, e outras listas e variações poderiam existir na antiguidade. A lista foi mais uma expressão do fascínio da cultura grega antiga por monumentos e obras-primas arquitetônicas. Ela acabou perdurando ao longo da história como um símbolo do interesse humano por realizações notáveis da engenharia e da criatividade.